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No cenário econômico brasileiro, o MEI (Microempreendedor Individual) representa uma das principais portas de entrada para formalização de pequenos negócios. Com a aprovação da reforma tributária, muitos microempreendedores têm dúvidas sobre como serão afetados no pagamento dos tributos mensais. Neste artigo, vamos explicar de maneira clara e direta as mudanças e o que se espera dos próximos anos, sempre pautados em nossa experiência prática no Vellor Contabilidade, e embasados em informações públicas atualizadas.

Como é feito o pagamento de tributos pelo MEI atualmente?

Para entendermos o real impacto da reforma tributária na vida do MEI, precisamos olhar primeiro para a estrutura que já existe hoje. Atualmente, o Microempreendedor Individual paga uma taxa mensal fixa, conhecida como DAS-MEI, que varia conforme a atividade exercida e engloba:

  • INSS (Instituto Nacional do Seguro Social): Correspondente a 5% do salário mínimo, assegura direitos previdenciários como aposentadoria e auxílio-doença.
  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): Incluído para quem atua no comércio ou indústria.
  • ISS (Imposto Sobre Serviços): Cobrado para prestadores de serviços.

O valor da DAS é atualizado junto com o salário mínimo, garantindo um modelo fácil de calcular e recolher. Muitos de nossos clientes no Vellor Contabilidade relatam que a simplicidade desse sistema ajuda a manter o negócio regularizado e sem surpresas no orçamento.

O que muda com a reforma tributária para o MEI?

Em nossa análise, a principal mudança gira em torno da extinção do ICMS e do ISS. Esses dois impostos estaduais e municipais serão substituídos pelo IBS – Imposto sobre Bens e Serviços, conforme detalhado em explicações sobre as principais mudanças da reforma tributária.

O Simples Nacional será mantido.

Ou seja, os regimes simplificados para pequenas empresas permanecerão disponíveis. Para o MEI, isso significa que, ao invés de pagar INSS + ICMS ou INSS + ISS, tudo indica que a contribuição passará a ser composta por INSS + IBS. O valor não deve aumentar, apenas os nomes dos tributos mudam.

Diagrama comparando tributos cobrados do MEI antes e depois da reforma Ainda que haja debates em tramitação, as principais projeções do governo federal são de manutenção do benefício fiscal para MEI. Segundo falas do secretário Bernard Appy, haverá impacto positivo sobre o fluxo de caixa das empresas, com fim da substituição tributária e recuperação mais ágil de créditos.

Como a contribuição do MEI será composta após a reforma?

A expectativa, baseada nas propostas em curso e nas comunicações do governo, é a seguinte:

  • O INSS continua obrigatório, mantendo o direito do microempreendedor à Previdência Social.
  • O novo imposto IBS substitui o ICMS/ISS, compondo a parte de tributos estaduais e municipais na guia do MEI.

Assim, o boleto da DAS-MEI, conhecido por todos que atuam como microempreendedor, só terá a composição de seus impostos alterada. Não há, até então, previsão de aumento real no valor, apenas modernização dos termos e alinhamento com os novos padrões tributários do país.

Não é aumento, é troca de etiquetas.

Haverá aumento nos valores pagos pelo MEI?

Durante as discussões parlamentares, um dos pontos mais levantados era justamente o medo de aumento na carga tributária. Aqui no Vellor Contabilidade, acompanhamos de perto e sempre reforçamos: o governo se comprometeu officialmente a não elevar os valores do DAS-MEI nesta fase.

A proposta, segundo o Ministério da Fazenda, é trocar a referência dos impostos, mas preservar o peso final das obrigações do microempreendedor individual.

Além disso, a reforma prevê outras novidades, como o novo regime do "nanoempreendedor", voltado para profissionais com faturamento de até R$ 40,5 mil por ano, metade do limite do MEI, conforme relatado na Agência Brasil. Mas para o atual modelo de MEI com faturamento até R$ 81 mil anuais, a sistemática permanece quase idêntica.

Fim do ICMS e ISS: o que isso muda na prática para o MEI?

Com a extinção destes impostos em âmbito nacional, muitos microempreendedores se perguntam sobre alterações burocráticas e de rotina. Ao que tudo indica, com base nos últimos pronunciamentos oficiais, os pontos de atenção são:

  • A nomenclatura dos impostos no carnê mensal será modificada para refletir a unificação no IBS.
  • O sistema de apuração e pagamento seguirá digital e simplificado, possivelmente com guias unificadas geradas automaticamente, como acontece atualmente via app do MEI.
  • Haverá menores dúvidas sobre a alíquota de ICMS ou ISS aplicável, pois todas as atividades se concentrarão no mesmo tributo sobre bens e serviços.

O processo do MEI vai ficar ainda mais simples, seguindo a linha dos avanços tecnológicos recentes.

No início de 2024, a Receita Federal implementou notificações automáticas no aplicativo do MEI, resultando num crescimento de 16% na arrecadação e 9% mais pagamentos em dia, somando quase R$ 49 milhões a mais por mês. Esse dado reforça a digitalização favorável ao microempreendedor.

Impactos econômicos esperados da reforma tributária

A reforma não traz apenas efeitos sobre o carnê mensal do MEI. Seu impacto maior será sentido no médio e longo prazo por todo o ambiente de negócios, com expectativas do Ministério da Fazenda de crescimento econômico acelerado.

Mais crescimento, menos burocracia.

Estudos da Fazenda indicam que, em um horizonte de 10 a 15 anos, poderemos agregar pelo menos 10 pontos ao PIB potencial do Brasil, por ganhos de eficiência tributária e ambiente mais amigável aos pequenos negócios (segundo projeções do Ministério da Fazenda).

O Simples Nacional será realmente mantido?

Sim, e essa é uma certeza trazida por diversas fontes oficiais. Para o MEI, que faz parte do Simples Nacional, as regras de benefícios, isenções e obrigações simplificadas serão inteiramente mantidas. Novas categorias, como o nanoempreendedor, surgirão para incluir ainda mais pessoas no mercado formal, conforme detalhado no próprio texto da reforma.

O microempreendedor pode respirar aliviado.

Em nossa avaliação como Vellor Contabilidade, isso dá previsibilidade e segurança para a tomada de decisão de todos aqueles que pensam em se formalizar ou já são MEI.

Conclusão

As mudanças trazidas pela reforma tributária para o MEI são, na prática, uma modernização da linguagem e dos processos, preservando o maior benefício do microempreendedor: a tributação simplificada e acessível. Não haverá aumento de valores nem perda de direitos – apenas uma nova composição dos tributos na guia mensal. Acreditamos, no Vellor Contabilidade, que o momento é positivo para os pequenos negócios, que terão mais segurança, menos burocracia e um cenário econômico em crescimento.

Se você deseja entender como aplicar as novas regras no seu dia a dia e ter tranquilidade para focar no que realmente importa – o crescimento do seu negócio – conheça nossos serviços de contabilidade para MEI. Somos parceiros estratégicos para quem busca clareza, bom planejamento e sucesso sustentável. Fale conosco!

Perguntas frequentes sobre a reforma tributária e o MEI

O que muda para MEI com a reforma tributária?

O principal impacto será a troca do ICMS e do ISS pelo novo IBS, mantendo o INSS como contribuição fixa. O boleto mensal seguirá existindo, mas passará a conter a parte estadual/municipal unificada em um único imposto atualizado, sem aumento real no valor.

Como a nova reforma afeta o MEI?

A reforma atualiza a estrutura dos tributos pagos pelo MEI, simplificando ainda mais o processo. As obrigações continuam digitais e acessíveis, e o Simples Nacional será preservado para o microempreendedor individual.

Vale a pena abrir MEI após a reforma?

Sim. A formalização como MEI segue sendo o modelo mais acessível e com menor carga tributária para pequenos negócios, inclusive após a reforma. Não haverá aumento na tributação e ainda há perspectiva de ambiente econômico mais favorável.

O MEI vai pagar mais impostos agora?

Não. A reforma tributária prevê apenas a substituição dos nomes dos tributos, sem alteração efetiva nos valores pagos pelo MEI. O compromisso do governo federal é de manter o valor acessível do carnê mensal.

Quando as novas regras do MEI começam?

A implementação depende do calendário de regulamentação da reforma. As mudanças envolvendo ICMS/ISS e IBS estão previstas para iniciar gradativamente entre 2026 e 2029, com avisos prévios às empresas. Para o MEI, todas as alterações serão comunicadas de forma antecipada pelo governo e pelos canais oficiais como o app do MEI.

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Jean Victor

Sobre o Autor

Jean Victor

Jean é especialista em comunicação corporativa e tecnologia, com foco em ajudar empresas e profissionais liberais a alcançarem melhores resultados por meio de conteúdo claro e útil. Acredita que a contabilidade estratégica pode transformar a forma como os negócios tomam decisões e organizam seus processos. Com uma abordagem prática e direta, Jean simplifica temas complexos e apoia seus leitores na busca por mais eficiência, clareza e crescimento sustentável.

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